Recomendações de consulta
Assuntos culturais
Bibliotecas Virtuais
Blogues Parceiros
Documentários
Instituições Ensino Superior
Para mais consulta
Esquina do tempo por Brito-Semedo © 2010 - 2015 ♦ Design de Teresa Alves
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Magazine Cultural a divulgar Cabo Verde desde 2010
Brito-Semedo, 22 Jul 11
Foto José vitória, Arquivo de Valdemar Pereira, início dos anos 30
– Valdemar Pereira, França
Há dias aqui surgiu uma "Sinfonia de Latas" executada pelo Djô Martins no Conservatório do Manuel Brito-Semedo.
E, com toda a lata, tocámos nas latas – latas de trampa, latas sem tampa, latas de 9 horas, latas de sardinha, latas de cmida de tchuk, latas de ciré, e mais e mais, com sons e tons de tempos de dias-há, onde tudo se aproveitava como utensílio ou como brinquedo. Tudo foi descrito.
Naturalmente não se falou das latas hoje expostas porque eram menos conhecidas pelo público pois utilizadas em circuito fechado por gente graúda que também soube aproveitar da lata que já não podia servir para as suas primeiras funções: transporte do petróleo. Pois é, chegavam à nossa terra com 20 litros de carburante e estavam condenadas a nunca mais transportar o mesmo líquido.
Lembro-me delas transportando mel e grogue de contrabando que vinham de Santo Antão. Vi-as a chegar em S. Vicente e vi-as a serem enchidas no Paúl, numa férias no Paúl de Cima, a única vez que visitei um trapiche. Vinha de longe e achei curioso proporcionarem-me tais férias mas depois vim a saber que quem me levou devia "controlar" o seu quinhão de grogue. A cana era triturada de dia e o néctar extraído à noite... sem testemunha.
Mas voltemos às latas de hoje, latas com funções desconhecidas por muitos, como disse acima.
É sabido que antes de termos a electricidade, poucos tinham um frigorífico e a sua alimentação era um mistério. Pois, bem. A energia era fabricada por uma pequena chama, uma torcida em cima de uma tanquinho de petróleo. Era frio barato mas insuficiente para o que queriam para refrescar tudo e então as famílias inglesas (que moravam fora) mandavam buscar blocos de gelo na Western que tinha uma grande câmara frigorífica onde, além de guardarem alimentos que importavam (carnes da Argentina, queijos da França, etc.), fabricavam o gelo alimentar que era distribuído às 10 horas.
E o Sr. José Vitoria, grande fotógrafo (amador) fixou para a posteridade, a imagem das "criada d'inglês" carregando o precioso bloco numa metade de lata de petróleo. Portanto, mais uma lata: – Lata de gelo!
Brito-Semedo, 21 Jul 11
'Espaguete ao Sugo'
A parte ‘Comer’ do filme passa-se na Itália e não poderia haver lugar melhor. Entre pizzas e massas – e quilos a mais – está o espaguete ao sugo, que a personagem come com tanto prazer que dá água na boca aos espectadores (Confira).
Ingredientes:
500 g de espaguete cozido "al dente"
1 kg de tomate italiano
1 unidade de cebola picada
1 dente de alho amassado
10 folhas de manjericão
1 talo de salsão
1 colher (café) de alecrim
1 colher (chá) de tomilho
1 colher (sopa) de açúcar
sal a gosto
parmesão ralado a gosto
Maneira de preparar:
Faça um amarrado com todas as ervas. Liquidifique o tomate e passe-o pela peneira. Leve o tomate ao fogo e acrescente o amarrado de ervas, sal, açúcar, cebola e alho. Deixe que cozinhe entre 30 e 40 minutos. Prove, junte mais sal ou mais açúcar, no caso de estar, ainda, ácido. Sirva sobre o espaguete, polvilhando o queijo ralado.
Bom Apetite!
Esquecer!? Ninguém esquece…
Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...
Ainda bem que existe, Brito-Semedo, para nos ir le...
Porfavor, o nome do poeta deste poema maravilhoso?
A musica de cabo verde é especial.. deveria ser ma...