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Magazine Cultural a divulgar Cabo Verde desde 2010
Brito-Semedo, 6 Jul 14
Já ninguém é suficientemente ingénuo para acreditar que a CPLP serve para DEFENDER A LÍNGUA PORTUGUESA e os interesses dos PALOP. Leia o artigo de Nuno Ribeiro no jornal português PÚBLICO de hoje que, pela sua actualidade e pertinência, se reproduz aqui com a devida vénia.
Jornalista fundador do PÚBLICO. Começou como jornalista no Diário de Lisboa, onde foi enviado à guerra civil de Angola. Mais tarde integrou a equipa de investigação do semanário O Jornal que, entre outros casos, revelou as fraudes do Fundo Social Europeu e do Ministério da Saúde. Durante 20 anos fui correspondente permanente do PÚBLICO em Espanha. Nessa função entrevistou, entre outros, Felipe González, José Maria Aznar e Rodriguez Zapatero, e assinou semanalmente a crónica de futebol La Cancha. Co-autor do livro Vaya País, volume de crónicas de correspondentes estrangeiros sobre a realidade espanhola. Integra actualmente a editoria de Política.
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Desde a sua criação, em 17 de Julho de 1996, até agora, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) assistiu a mudanças decisivas nas relações internacionais, que a levaram, também, a mudar o paradigma da sua existência.
Há 18 anos, o objectivo da CPLP era relançar o relacionamento entre as antigas colónias e a metrópole. Uma espécie de fase de “nojo” da época colonial e, sobretudo, de superação das vicissitudes inerentes a todo e qualquer processo de descolonização. Então, em 1996, na época pós-Guerra Fria, o sistema europeu era vitorioso, e Portugal, na União Europeia, era, pela primeira vez na sua história, membro do clube dos vencedores.
Os tempos de hoje são outros. A globalização desgastou a imagem atractiva de Portugal, a Europa está em crise e afirmaram-se novas dinâmicas regionais. A trajectória dos países da CPLP é disso prova inequívoca. Procuram o seu lugar em novos equilíbrios regionais. Como exemplifica o relançamento da actividade económica dos PALOP [Pasíses Africanos de Língua Oficial Portuguesa], agendado para a cimeira de Luanda de 17 de Julho próximo, à qual Portugal e Brasil foram convidados. Está em curso uma reconfiguração dos interesses estratégicos. E é aí que a entrada da Guiné Equatorial marca uma nova era (ler o artigo completo).
Esquecer!? Ninguém esquece…
Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...
Ainda bem que existe, Brito-Semedo, para nos ir le...
Porfavor, o nome do poeta deste poema maravilhoso?
A musica de cabo verde é especial.. deveria ser ma...