Recomendações de consulta
Assuntos culturais
Bibliotecas Virtuais
Blogues Parceiros
Documentários
Instituições Ensino Superior
Para mais consulta
Esquina do tempo por Brito-Semedo © 2010 - 2015 ♦ Design de Teresa Alves
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Magazine Cultural a divulgar Cabo Verde desde 2010
Brito-Semedo, 28 Nov 12
Ele aí passa; não conheces, leitor amigo.
Vai roto sujo de carvão, quase negro desfigurado, mascarado. Mão calosas, olhos lacrimosos, chorado carvão, camarinhas de suor, condensado em pasta negra; peito esforçado, chapa de ferro, tisnado e nu. Deixa-o passar leitor. Esse homem não é um negro, não é um escravo não é um vadio é um operário, e o mais útil, o mais filantropo, o mais benemérito dos cidadãos!
É quem mais trabalha na nossa terra para encher os cofres da Província; é quem enriquece os capitalistas de quem é o mais fecundo dos sócios; é quem paga aos funcionários públicos aos professores, às autoridades.
Aquele suor que lhe vês empastelado, que o desfigura, que o caracteriza de negro, de negro de carvão, é que a mim e a ti, a tantos, tantos, sustenta, embranquece, engorda, anedia, avigora e vitaliza.
Mas ele emagrece, mas ele se tisna de negro, mas ele adoece, mas ele algumas vezes, volta moribundo, quebrado, despedaçado, de bordo de algum carvoeiro, onde nos preparava o pão, morrendo sem pão, deixando viúva, filhinhos parentes, que sustentava.
Brito-Semedo, 28 Nov 12
O Pássaro da Cabeça reúne diversos poemas infantis de Manuel António Pina, incluindo alguns publicados em outros livros seus, como Gigões & Anantes e O Têpluquê e Outras Histórias, acompanhados pelas magníficas imagens realizadas pela pintora Ilda David.
Este livro integra as Metas Curriculares de Português para o Ensino Básico, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos - Lista de obras e textos para leitura orientada, 5.º Ano.
Género: Infanto-Juvenil
Quem: Manuel António Pina
Ano Reedição: 2012
Origem: Portugal
Editora: Assírio & Alvim
Ilustração: Ilda David
Número de Páginas: 60
Esquecer!? Ninguém esquece…
Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...
Rebusquei depois nas minhas memórias e verifiquei ...
Deixem-me aqui recordar Celso Leão pessoa intelige...
Conheçi o café Lisboa em 1961.. Lá cantei fado mui...